Entenda como a Curva de Recuperação revela o ritmo real de conversão na cobrança e descubra como utilizar esse indicador estratégico para otimizar recursos, melhorar resultados e tomar decisões mais assertivas na gestão da inadimplência.

Muitas operações de cobrança ainda se baseiam em métricas operacionais: volume de contatos, número de acordos fechados, índice geral de inadimplência. Mas esses números, sozinhos, não revelam quando, como e com que esforço o valor é recuperado. E é justamente aí que entra a Curva de Recuperação — um dos indicadores mais estratégicos para guiar decisões na régua de cobrança.

Você sabe em que momento sua régua realmente converte?

Essa é a pergunta-chave. Se a cobrança se apoia apenas em disparos sequenciais sem compreender o ritmo da recuperação, o resultado é uma operação cara, lenta e pouco precisa. A Curva de Recuperação resolve esse problema ao mapear o tempo e o esforço necessários para recuperar cada faixa da carteira inadimplente.

O que é a Curva de Recuperação?

É um indicador que mostra, de forma visual e estratégica, como a carteira de inadimplentes responde às ações de cobrança ao longo do tempo. Pode ser lida por dias de atraso, por clusters (safra de clientes), por canal de cobrança ou por perfil de cliente.

Ela revela, por exemplo:

  • Quando acontece o maior volume de recuperação
  • Qual é o ponto de inflexão da régua — quando o esforço deixa de gerar retorno
  • Quais faixas ou momentos merecem mais (ou menos) atenção
  • Como diferentes estratégias impactam o tempo médio de recuperação

Como aplicar na prática

A Curva de Recuperação não serve apenas para análise histórica. Ela é uma ferramenta ativa de gestão, usada para:

  • Ajustar a régua de cobrança com mais precisão
  • Evitar desperdício de acionamento em faixas pouco responsivas
  • Priorizar canais e abordagens com melhor retorno por faixa
  • Decidir quando escalar para desconto, acordo ou ação jurídica
  • Melhorar a previsibilidade de caixa com base em tendência real de recuperação

Com essa leitura, o time financeiro ganha mais segurança para calcular provisões, estimar fluxo de caixa e planejar estratégias com base em dados reais — não em achismos.

Como o CyberFinancial potencializa essa análise

O CyberFinancial oferece uma visão integrada e em tempo real da Curva de Recuperação, cruzando esse indicador com:

  • CASH (valor efetivamente recuperado)
  • EFIC (eficiência por faixa)
  • IS WAS (trajetória do contrato)
  • Dados comportamentais e de engajamento dos clientes

A plataforma permite acompanhar a curva por clusters, canal ou perfil de cliente, além de identificar os pontos de maior impacto e sugerir ajustes na régua de cobrança com base no desempenho.

Conclusão

Quem entende a Curva de Recuperação deixa de apostar em volume e passa a investir com precisão. Esse é o caminho para equilibrar custo, resultado e experiência do cliente na cobrança moderna.

Quer entender o ritmo real da sua recuperação de crédito e tomar decisões com mais inteligência?

Conheça o CyberFinancial e use a Curva de Recuperação como ferramenta estratégica na sua operação.